Concílio de Trento: Inovar na Tradição

Título: Concílio de Trento: Inovar na Tradição
Autoria: José Eduardo Franco, José Ignacio Ruiz Rodríguez, José Paulo Leite de Abreu, Béata Cieszynska (coord.) [link para a ficha do investigador]
Editora: Universidad de Alcalá
Ano de Edição: 2016
N.º de páginas: 813
ISBN: 978-84-16978-03-8

 

Apresentação: Nos últimos 500 anos, dois concílios marcaram significativamente a história ocidental. O mais recente foi o Concílio Vaticano II (1962-1965), de grande ressonância em termos de comunicação social pela marca de abertura e diálogo que suscitou e pelas transformações que promoveu; o outro foi o Concílio de Trento, realizado no século XVI, que ficou famoso por ter impulsionado a chamada Contrarreforma católica, em reação à chamada reforma protestante. Este último, em contrapartida, tem sido objeto de múltiplas leituras, que são, por vezes, controversas. O protestantismo agudizou o sentimento de necessidade de reforma que, dentro da própria Igreja Católica, muitos homens e mulheres de fé já reclamavam, perante o afrouxamento da exigência de vida cristã nas sociedades do tempo do Renascimento.

Em 2013 realizaram-se dois eventos científicos em Portugal e em Espanha, o Congresso Internacional em Braga e um Seminário Internacional em Alcalá, que visaram promover a investigação e reflexão interdisciplinar aprofundada em torno a um acontecimento nuclear e fundante para a reforma católica: o Concílio de Trento. Pretendemos prestar especial atenção ao significado de Trento no horizonte histórico e cultural português, desde os mais diversos pontos de vista, nomeadamente, as reformas eclesiásticas e pastorais, as espiritualidades e vivências cristãs, bem como o reflexo na cultura e na atividade missionária. Dar-se-á o merecido destaque à análise do grau de participação no concílio por parte de bispos e teólogos portugueses, onde se destacaram, entre outros, Frei Bartolomeu dos Mártires, Frei Jerónimo de Azambuja, Frei Luís de Soto Maior e João Pais, entre outros.

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